
Fidel, de 84 anos, se afastou do poder há quatro anos por motivos de saúde. Ele foi substituído pelo irmão Raúl Castro
O líder cubano Fidel Castro, que governou Cuba durante 48 anos, admitiu nesta quinta-feira (20) que a revolução cometeu erros, mas nunca traição. O líder comunista destacou que os valores socialistas cubanos "continuam de pé" apesar da política de agressão dos Estados Unidos.
- Nós, revolucionários cubanos, cometemos erros, e continuamos cometendo, mas jamais cometeremos o erro de ser traidores.
Fidel, de 84 anos, se afastou do poder há quatro anos por motivos de saúde. Ele foi substituído por seu irmão, Raúl Castro. Fidel também negou que o regime tenha comandado torturas.
- Nunca escolhemos a ilegalidade, a mentira, a demagogia, o engano do povo, a simulação, a hipocrisia, o oportunismo, o suborno, a ausência total de ética, os abusos de poder, incluindo o crime e as torturas repugnantes.
Em um artigo publicado na imprensa local sobre a crise alimentar mundial, acrescentou que "talvez o principal erro de idealismo cometido tenha sido pensar que no mundo havia uma determinada quantidade de justiça e de respeito ao direito dos povos quando, certamente, não existia absolutamente".
Lembrando a crise dos mísseis (1962) e a invasão da Baía dos Porcos (1961), o líder comunista afirmou que a revolução "se mantém de pé" apesar da política mantida durante meio século por 11 presidentes dos EUA.
- Desapareceu a URSS (União Soviética), e a revolução seguiu adiante. Não foi feita com a permissão dos Estados Unidos, e, sim, submetida a um bloqueio cruel e impiedoso.
Fonte: R7.com
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